*Escrevi isso faz algum tempo em um comentário de algum blog. Como ficou bom, ainda dei até uma melhorada, resolvi transformar em um post. Espero que gostem.
É amigo, depois quando você faz 18, querem te expulsar de casa dizendo que você já é homem, mas esquecem de que para poder trabalhar ainda tem que esperar para receber a maldita carteira de reservista ou cumprir um período no quartel.
Quando consegue o primeiro emprego a muito custo, não chega a um salário mínimo.
Fez o Enem, tomou bucha, pois sua educação foi toda em uma escola pública lixosa.
Com a miséria que você começou a ganhar agora se vê obrigado a pagar um curso para aprender o que não foi dado em 11 anos de ensino, tudo para tentar ser alguém na vida.
Seus pais vivem te pressionando para pagar as contas, dizem que é um fracassado, pois não arranjou uma namorada e que do jeito que está nunca vai ser alguém na vida.
Mas eles fazem questão de esquecer que a situação que você se encontra hoje é grande parte causada por eles.
No trabalho, você conhece o "amor" se apaixona por uma coleguinha, mesmo ela sendo 1 milhão de vezes mais experiente que você (Kms de vantagem), mas finalmente você tem uma namorada.
Você mostra as fotos para os pais a fim de demonstrar a nova conquista que só conseguiu através de muita luta (aparentemente você não tinha muito a oferecer).
Eles olham com ar de reprovação, dizem que ela não é pra você, que é uma piranha vagabunda, falam várias verdades na sua cara, usando argumentos construídos em cima do que você contou a eles, mas você não dá ouvido, pois todos os seus colegas do trabalho acham seu relacionamento legal e ela te corresponde psicologicamente do jeito que você sempre viu na TV e nos livros infantis.
Aos poucos ela vai se tornando outra pessoa, ela termina com você, sua única vontade agora é esquecer seu semblante, fica doente e não consegue nem comer direito então trata logo engatar em outro relacionamento.
Já se achando experiente, fica confiante e acaba achando que é a pessoa que está comandado a relação.
Enem chegando, tensão aumentando. Você acorda com os mnemônicos matemáticos e dorme com os de física. Nunca tinha estudado tanto em tão pouco tempo.
1º dia da prova, mal se passam 2 horas você só está pensando em chegar a casa e dormir. Não aguenta mais ver tantas letras, tanta injustiça social. Aquele assunto do momento que tanto se aprofundou nem sendo citado, mas o que buzzfeed escreve sendo transcrevido naquelas páginas. Assuntos do Catraca Livre, falando que a modernização do ambiente de trabalho está causando a fome e desemprego e várias outras notícias desconectas da realidade.
Não aguenta mais ter que ficar marcando bolinha, já está entrando em desespero, já foi no banheiro 3 vezes e ainda não conseguiu pensar em como começar aquela maldita redação.
O fiscal de prova diz que só tem mais Meia hora de prova. Te bate o desespero, você faz a redação de qualquer jeito e entrega.
Chega a casa, deita na cama sem ao menos tomar banho, de bruços começam a sair lágrimas de seus olhos, pois você sabe que praticamente queimou dinheiro pagando aquele curso caríssimo e que tudo aquilo que estudou não valeu de nada para a prova.
Começa a pensar em todos os erros que cometeu durante a infância, humilhações sofridas, falta de carinho e reconhecimento. Coloca o travesseiro em cima da cabeça e dorme em toda sua insignificância.
Ainda não é verão, de acordo com o calendário, mas está fazendo um calor miserável.
Você acaba acordando mais tarde com o barulho de mosquitos te perturbando, ensopado de suor, já que seus parentes inúteis o viram dormindo e nem se prontificaram para ligar o ventilador e diminuir o seu sofrimento.
Vê que é tarde e lembra-se que amanhã tem mais um dia de tortura. Toma um banho faz um lanche, lê algum material e volta a dormir.
2º dia da prova - Acorda o dia com caganeira (provavelmente por conta do nervosismo), torce para que passe logo.
Vai aos pais, pede dinheiro para a passagem e o lanche, pois seu vale transporte já acabou e o que tinha de grana, gastou com a namorada. Com muito contragosto eles só te dão uns trocados para a passagem e você ainda tem que inteirar a volta.
Chegando lá, tenta manter a mente alerta (não tinha conseguido dormir direito a noite anterior), conta as moedas que estão sobrando no bolso e compra um fofura com um Guaravita, come na rua mesmo debaixo do sol quente, pois os portões ainda estão fechados.
Doido para lavar as mãos e o rosto, você tenta entrar com a manada assim que abre os portões. Entra no banheiro e não acredita no que vê.
Como o banheiro de uma universidade pode ser tratado dessa maneira?
Portas quebradas, vasos sujos e sem acentos, torneiras quebradas e sem papel para secar as mãos ou limpar a bunda.
Então pensa: Tomara que só nessa universidade seja assim e a que vou passar vai ser a melhor!
Lava as mãos e vai para a sala.
Começam as provas, você acha moleza, todo aquele tempo decorando aquelas musiquinhas, todos os cálculos que você faz bate com as respostas, é incrível como você está achando aquilo fácil.
Quando em menos de uma hora de começo de prova, sua barriga começa a dar pontadas. Você começa a se desesperar, mas sente que ainda dá para segurar, só de pensar em usar o banheiro naquele estado, já te arrepiava a espinha. O último concorrente que saiu para o banheiro está demorando. Você já se prepara para a sua volta.
Mal ele entra e você se levanta todo torto, te passam o detector de metais e vai o mais rápido possível para o banheiro. Chega ao mictório esperando que seja só urina. Descarrega a bexiga e consegue um pequeno alivio.
Volta para a sala e decide terminar a prova o mais rápido possível. As respostas estavam batendo, então nem dá uma conferida, já vai marcando no cartão resposta, pois quer está em casa quando a barriga der outro aviso.
Com apena 2 horas e meia você termina a prova e a entrega.
No ônibus os avisos recomeçam, dessa vem muito mais intensos, suando frio você reza para chegar logo, mas o ônibus que pegou o motorista faz questão de demorar nos sinais e pontos.
Você reza a todos os santos para que chegue logo em casa e não acredita que além do motorista ser lento, você pegou ainda o da linha que mais dá volta a sua sorte é que é domingo e o ônibus não lota e conseguiu um assento.
É de tarde, está fresco, mas seu rosto é tomado pelo suor. Você treme mais que uma britadeira, chega ao seu ponto.
Desce no ônibus como o flash, mas anda igual ao cadeirudo.
Chegando a casa você chega a seu trono para enfim ter o tão esperado alívio. Só saem gases.
Após várias brigas iniciadas por sua namorada, ela te pede um tempo. Você dá esse tempo a ela. Várias de suas amigas te dão mole, mas você não cai em tentação, pois é fiel. Idas e vindas, você vai levando o relacionamento, cada vez pior.
Passa o ano novo, vêm os gabaritos e notas do Enem.
Afoito você vai correndo para ver suas notas. Decepciona-se com a mesma, mas mesmo assim se cadastra no SISU na esperança que a nota dos outros também tenha sido baixa para conseguir uma bolsa de um curso tradicional.
Lá percebe que sua nota só daria para fazer as matérias de licenciatura, como biologia, matemática, letras ou música.
Mesmo com pouco conhecimento você já sabe que os profissionais dessas áreas não ganham bem e que serviria apenas para dar aula, só de lembrar-se dos marginais com quem estudava já te dá calafrios.
Você se imagina como um professor na favela, sendo humilhado por um filho de traficante e tendo que ficar calado para não morrer.
Desesperado, liga no jornal e vê as profissões que estão bombando no momento. Como sempre área de TI (nessa nem você acredita mais, pois tem um cursinho de informática e o máximo que pintou foi formatação de PC por R$20,00), engenharias (você fica triste, pois era uma das áreas que queria), Administração, contabilidade e direito.
Uma luz acende acima de sua cabeça. Pensa em fazer um dos cursos da tríade tradicional.
Procura as universidades que conseguiria pagar com a miséria que ganha como operador de loja, após extensas pesquisas acha uma perto de casa e se inscreve.
Um dos motivos que sua namorada vive fazendo inferno é que ela desconfia que ganha mais do que você, com essa faculdade você pensa que sua vida estará feita.
No curso, apesar de não parecer American pie, sempre tem atrevidas que te dão mole, mas você não trai sua namorada, pois é fiel. Sua namorada entra em uma também, em curso diferente e universidade também diferente. Em fotos de redes sociais você desconfia de certos colegas de faculdade dela, mas você não fala nada, pois a sua palavra é a que vale.
Você já está um tempo na faculdade e não aparece um emprego que presta. Resolve entrar em um estágio pagando menos, mas com “menos humilhações”. Você não consegue mais bancar as saídas com a namorada e termina com ela. Não aceita que mal ela terminou contigo em menos de uma semana já apareceu com o status de namorando com outro.
O tempo de seu estágio acaba você não é promovido, não consegue algo melhor. Volta para algo pagando salário mínimo.
Termina sua faculdade com dificuldade, parcela uma formatura, pois todos seus colegas estão fazendo o mesmo e são as únicas pessoas que te restaram como amigos depois que sua namorada o queimou com todos que se consideravam tal.
Recebe o canudo. Tenta trainees de todas as empresas que abriram seleção, nada de passar, pois só contratam indicados, playboys e patys com intercâmbio e segunda língua fluente. Você é tão insignificante que só te mandam um e-mail dizendo que não foi selecionado no ano seguinte, após ter feito uma nova inscrição.
Atualmente continua na casa dos pais, agora desempregado, pois a crise pegou a sua empresa e você foi o primeiro a rodar.
Está com um canudo na mão que não serve de nada. Sem dinheiro, sem dignidade, na bagagem apenas a humilhação de ser corno e capacho dos pais tão fracassados quanto.
Bem essa é a vida de um beta.
É amigo, depois quando você faz 18, querem te expulsar de casa dizendo que você já é homem, mas esquecem de que para poder trabalhar ainda tem que esperar para receber a maldita carteira de reservista ou cumprir um período no quartel.
Quando consegue o primeiro emprego a muito custo, não chega a um salário mínimo.
Fez o Enem, tomou bucha, pois sua educação foi toda em uma escola pública lixosa.
Com a miséria que você começou a ganhar agora se vê obrigado a pagar um curso para aprender o que não foi dado em 11 anos de ensino, tudo para tentar ser alguém na vida.
Seus pais vivem te pressionando para pagar as contas, dizem que é um fracassado, pois não arranjou uma namorada e que do jeito que está nunca vai ser alguém na vida.
Mas eles fazem questão de esquecer que a situação que você se encontra hoje é grande parte causada por eles.
No trabalho, você conhece o "amor" se apaixona por uma coleguinha, mesmo ela sendo 1 milhão de vezes mais experiente que você (Kms de vantagem), mas finalmente você tem uma namorada.
Você mostra as fotos para os pais a fim de demonstrar a nova conquista que só conseguiu através de muita luta (aparentemente você não tinha muito a oferecer).
Eles olham com ar de reprovação, dizem que ela não é pra você, que é uma piranha vagabunda, falam várias verdades na sua cara, usando argumentos construídos em cima do que você contou a eles, mas você não dá ouvido, pois todos os seus colegas do trabalho acham seu relacionamento legal e ela te corresponde psicologicamente do jeito que você sempre viu na TV e nos livros infantis.
Aos poucos ela vai se tornando outra pessoa, ela termina com você, sua única vontade agora é esquecer seu semblante, fica doente e não consegue nem comer direito então trata logo engatar em outro relacionamento.
Já se achando experiente, fica confiante e acaba achando que é a pessoa que está comandado a relação.
Enem chegando, tensão aumentando. Você acorda com os mnemônicos matemáticos e dorme com os de física. Nunca tinha estudado tanto em tão pouco tempo.
1º dia da prova, mal se passam 2 horas você só está pensando em chegar a casa e dormir. Não aguenta mais ver tantas letras, tanta injustiça social. Aquele assunto do momento que tanto se aprofundou nem sendo citado, mas o que buzzfeed escreve sendo transcrevido naquelas páginas. Assuntos do Catraca Livre, falando que a modernização do ambiente de trabalho está causando a fome e desemprego e várias outras notícias desconectas da realidade.
Não aguenta mais ter que ficar marcando bolinha, já está entrando em desespero, já foi no banheiro 3 vezes e ainda não conseguiu pensar em como começar aquela maldita redação.
O fiscal de prova diz que só tem mais Meia hora de prova. Te bate o desespero, você faz a redação de qualquer jeito e entrega.
Chega a casa, deita na cama sem ao menos tomar banho, de bruços começam a sair lágrimas de seus olhos, pois você sabe que praticamente queimou dinheiro pagando aquele curso caríssimo e que tudo aquilo que estudou não valeu de nada para a prova.
Começa a pensar em todos os erros que cometeu durante a infância, humilhações sofridas, falta de carinho e reconhecimento. Coloca o travesseiro em cima da cabeça e dorme em toda sua insignificância.
Ainda não é verão, de acordo com o calendário, mas está fazendo um calor miserável.
Você acaba acordando mais tarde com o barulho de mosquitos te perturbando, ensopado de suor, já que seus parentes inúteis o viram dormindo e nem se prontificaram para ligar o ventilador e diminuir o seu sofrimento.
Vê que é tarde e lembra-se que amanhã tem mais um dia de tortura. Toma um banho faz um lanche, lê algum material e volta a dormir.
2º dia da prova - Acorda o dia com caganeira (provavelmente por conta do nervosismo), torce para que passe logo.
Vai aos pais, pede dinheiro para a passagem e o lanche, pois seu vale transporte já acabou e o que tinha de grana, gastou com a namorada. Com muito contragosto eles só te dão uns trocados para a passagem e você ainda tem que inteirar a volta.
Chegando lá, tenta manter a mente alerta (não tinha conseguido dormir direito a noite anterior), conta as moedas que estão sobrando no bolso e compra um fofura com um Guaravita, come na rua mesmo debaixo do sol quente, pois os portões ainda estão fechados.
Não tem mulher, quem não quer. |
Doido para lavar as mãos e o rosto, você tenta entrar com a manada assim que abre os portões. Entra no banheiro e não acredita no que vê.
Como o banheiro de uma universidade pode ser tratado dessa maneira?
Portas quebradas, vasos sujos e sem acentos, torneiras quebradas e sem papel para secar as mãos ou limpar a bunda.
Então pensa: Tomara que só nessa universidade seja assim e a que vou passar vai ser a melhor!
Lava as mãos e vai para a sala.
Começam as provas, você acha moleza, todo aquele tempo decorando aquelas musiquinhas, todos os cálculos que você faz bate com as respostas, é incrível como você está achando aquilo fácil.
Quando em menos de uma hora de começo de prova, sua barriga começa a dar pontadas. Você começa a se desesperar, mas sente que ainda dá para segurar, só de pensar em usar o banheiro naquele estado, já te arrepiava a espinha. O último concorrente que saiu para o banheiro está demorando. Você já se prepara para a sua volta.
Mal ele entra e você se levanta todo torto, te passam o detector de metais e vai o mais rápido possível para o banheiro. Chega ao mictório esperando que seja só urina. Descarrega a bexiga e consegue um pequeno alivio.
Volta para a sala e decide terminar a prova o mais rápido possível. As respostas estavam batendo, então nem dá uma conferida, já vai marcando no cartão resposta, pois quer está em casa quando a barriga der outro aviso.
Com apena 2 horas e meia você termina a prova e a entrega.
No ônibus os avisos recomeçam, dessa vem muito mais intensos, suando frio você reza para chegar logo, mas o ônibus que pegou o motorista faz questão de demorar nos sinais e pontos.
Você reza a todos os santos para que chegue logo em casa e não acredita que além do motorista ser lento, você pegou ainda o da linha que mais dá volta a sua sorte é que é domingo e o ônibus não lota e conseguiu um assento.
É de tarde, está fresco, mas seu rosto é tomado pelo suor. Você treme mais que uma britadeira, chega ao seu ponto.
Desce no ônibus como o flash, mas anda igual ao cadeirudo.
Chegando a casa você chega a seu trono para enfim ter o tão esperado alívio. Só saem gases.
Após várias brigas iniciadas por sua namorada, ela te pede um tempo. Você dá esse tempo a ela. Várias de suas amigas te dão mole, mas você não cai em tentação, pois é fiel. Idas e vindas, você vai levando o relacionamento, cada vez pior.
Passa o ano novo, vêm os gabaritos e notas do Enem.
Afoito você vai correndo para ver suas notas. Decepciona-se com a mesma, mas mesmo assim se cadastra no SISU na esperança que a nota dos outros também tenha sido baixa para conseguir uma bolsa de um curso tradicional.
Lá percebe que sua nota só daria para fazer as matérias de licenciatura, como biologia, matemática, letras ou música.
Mesmo com pouco conhecimento você já sabe que os profissionais dessas áreas não ganham bem e que serviria apenas para dar aula, só de lembrar-se dos marginais com quem estudava já te dá calafrios.
Você se imagina como um professor na favela, sendo humilhado por um filho de traficante e tendo que ficar calado para não morrer.
Desesperado, liga no jornal e vê as profissões que estão bombando no momento. Como sempre área de TI (nessa nem você acredita mais, pois tem um cursinho de informática e o máximo que pintou foi formatação de PC por R$20,00), engenharias (você fica triste, pois era uma das áreas que queria), Administração, contabilidade e direito.
Uma luz acende acima de sua cabeça. Pensa em fazer um dos cursos da tríade tradicional.
Procura as universidades que conseguiria pagar com a miséria que ganha como operador de loja, após extensas pesquisas acha uma perto de casa e se inscreve.
Um dos motivos que sua namorada vive fazendo inferno é que ela desconfia que ganha mais do que você, com essa faculdade você pensa que sua vida estará feita.
No curso, apesar de não parecer American pie, sempre tem atrevidas que te dão mole, mas você não trai sua namorada, pois é fiel. Sua namorada entra em uma também, em curso diferente e universidade também diferente. Em fotos de redes sociais você desconfia de certos colegas de faculdade dela, mas você não fala nada, pois a sua palavra é a que vale.
Você já está um tempo na faculdade e não aparece um emprego que presta. Resolve entrar em um estágio pagando menos, mas com “menos humilhações”. Você não consegue mais bancar as saídas com a namorada e termina com ela. Não aceita que mal ela terminou contigo em menos de uma semana já apareceu com o status de namorando com outro.
O tempo de seu estágio acaba você não é promovido, não consegue algo melhor. Volta para algo pagando salário mínimo.
Termina sua faculdade com dificuldade, parcela uma formatura, pois todos seus colegas estão fazendo o mesmo e são as únicas pessoas que te restaram como amigos depois que sua namorada o queimou com todos que se consideravam tal.
Recebe o canudo. Tenta trainees de todas as empresas que abriram seleção, nada de passar, pois só contratam indicados, playboys e patys com intercâmbio e segunda língua fluente. Você é tão insignificante que só te mandam um e-mail dizendo que não foi selecionado no ano seguinte, após ter feito uma nova inscrição.
Atualmente continua na casa dos pais, agora desempregado, pois a crise pegou a sua empresa e você foi o primeiro a rodar.
Está com um canudo na mão que não serve de nada. Sem dinheiro, sem dignidade, na bagagem apenas a humilhação de ser corno e capacho dos pais tão fracassados quanto.
Bem essa é a vida de um beta.
Olha, eu li ontem e deitei na cama pensativo. Como parece minha história. kkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirÉ um script que a mídia,nossas mães, escola trabalho e faculdade que nos obriga a seguir.
ExcluirPorra bixo tu já tinha namorada na época da facul? Tava bom demais pra um beta! kkk Tempo de facul só tomei tocos sinistros.
ResponderExcluirCara na faculdade eu já estava no segundo relacionamento "sério" de 2 anos de namoro. Louco para que aparecesse uma Paty que me desse bola, lá só tinha as FGV, até descrevi uma que colou em mim na minha saga do curso de adm.
ExcluirEra aparecer uma melhor que eu mandava ela pastar. Enquanto isso fui levando no conformismo até ficar insurpotável e finalmente terminar com ela sem ter uma de reserva.
Abraços!!!
Descreveu minhas tentativas frustradas de passar na FUVEST de SP... meu estômago se auto digeria durante as provas sádicas elaboradas por professores esquerdistas da USP.
ResponderExcluirUma sensaçao de qualquer pessoa normal.
ExcluirOu você anda conforme a música deles ou não consegue um canudo que não serve pra Porra nenhuma.
Abraços!!!
Relato duro, frio, incisivo...a REAL.
ResponderExcluirTambém passei e tenho passado por algumas mazelas que você nobre Pobre Sofredor aqui tem relatado.
É sempre passo por aqui e depois fico deitado na cama pensando na vida...
Pardal INvestidor
Esse mês está uma mer!#! estou perdendo em vários trades...
Esse post não é sobre minha vida em si, mas uma mescla de vários casos de vários amigos.
ExcluirAbraços e volte sempre!
Parece que retratou minha vida. Mas não vou desisitir.
ResponderExcluirA derrota é algo comum que açoita as costas dos betas a partir do momento que nascem.
ExcluirNossa que real violenta parece a minha história, não aprendi nada na escola e só bombeei no Enem, e a família ainda te cobra, que triste tudo isso.
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