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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Fracassado até para trainee Isauro

*Caso ainda seja um catarrento, cuidado. O post a seguir contém muitos palavrões.

*Todo o caso aqui descrito foi verdadeiro, o texto ficou um pouco longo, por isso eu o dividi em algumas partes.


A desvantagem de ser pobre é a fragilidade psicológica trazida pela escassez financeira, qualquer movimento que traga algum prejuízo mesmo que pequeno, já nos coloca em depressão.

A única forma de diminuir essa depressão é a esperança para estabilizar minha vida, temporariamente, mesmo com um emprego que pague miséria. Viver de bicos não é vida para ninguém, chega a ser desesperador não fazer ideia de quando será o próximo trabalho. Todo dia mandando currículos para os mais variados tipos de empregos próximo do meu “perfil”, para quase nunca ser chamado.

O irmão do dono de uma empresa que trabalhei ficou doido quando soube que eu estava desempregado então ele quis eu voltasse a trabalhar para eles (eu que botava aquela porra pra funcionar), mas só que só pagaria o valor do sindicato (salário mínimo).

Até que sou chamado para uma vaga de trainee que nem ao menos me lembrava de ter feito a inscrição, na descrição não tinha o valor da bolsa, então já fiquei com o alerta vermelho, mas tudo bem, fui lá, ouvi todos os benefícios “dados” pela organização e percebi seria possível puxar saco dos chefes para subir de cargo (que beleza!).

Quando falaram o valor da bolsa me assustei, esperando algo acima dos 2k, estavam oferecendo 1.3k, mas mesmo assim não arredei, estou precisando mesmo.

Pensei, É só entrar e marcar o terreno para subir rápido.

Na primeira entrevista tinha aproximadamente 30 candidatos, quase a metade da sala estava composta por mulheres, situação estranha, pois elas normalmente elas fogem de trabalhos que exigem matemática e raciocínio lógico.

Chego fazendo presença, a responsável pelo processo seletivo é tipo Paty magrelinha, de voz chatinha e com uma barriguinha de casada. Pego uns papéis para preencher e ela fica me dando os sinais de interesse (Malditos PUA). Mas que porra, eu preciso é de um emprego, não de uma foda fácil.

Chega a gerente do setor para se apresentar.
Era ela se apresentando e eu só analisando:

Hum, balzaca, morena, bem gostosa para a idade que aparenta ter, não parece ser casada (não tem anéis de compromisso), se precisar que eu passe a rola nela, passarei.
Quando ela disse que o dono não frequentava muito o setor, abaixou o tesão.

Porra! Sem puxar saco como vou subir de cargo? Nas obras que eu tocava, os ajudantes dos pedreiros ganhavam mais do que isso só para fazer merda.

Como foi a única oportunidade que apareceu até o momento, então me mantive focado. Enquanto isso a responsável pelo processo seletivo só ficava mexendo no celular e às vezes fazendo fofoca no telefone com pessoas de outros setores.

A Gerente do Setor volta para o trabalho dela.
Papéis preenchidos (não sei o porquê desta porra! No site já tinha a ficha completa era só copiar!)!

Hora das provas. 
A prova era do mesmo tipo aplicado no DETRAN quando vai tirar a CNH, atenção e lógica. (que beleza, gabaritei essa idiotice quando fui tirar a minha).

São entregues as provas.

Pera aí, minha visão não está ruim, Mas que caralho é isso?! Se tivessem passado por fax, os desenhos estariam mais definidos. O negócio está tão ruim que não dá pra ver qual é igual ou não.

Exemplo do que tinha na folha e o que eu tinha que procurar.

A Paty coloca o tempo. Começam as provas.

Que bosta, não dá pra ver esses desenhos direitos e tá ficando frio aqui.

Começo a perceber o quanto a minha escolha de sentar na primeira fileira, para fazer charminho foi uma furada.

Ar-condicionado trincando, pressão baixando, visão ficando turva e o pensamento confuso. Até que um viadinho do meu lado reclama.

Penso: Que ótimo a Paty vai aumentar a temperatura e possivelmente por ele ter falado desse jeito já está eliminado. Menos um.

A temperatura continua praticamente a mesma coisa.

Chega a segunda prova. Como não tem ordem eu vou fazendo as mais fáceis. Do meu outro lado começa aquela respiração pesada típica de quem tem problemas respiratórios. Olho rapidamente pro lado. Era uma gorda que sua massa ultrapassaria facilmente 3 da minha. Beleza, ninguém gosta de gordos, outra eliminada.

Terminada a prova, ainda tem a maldita redação de tema livre que fui deixando de lado.
Putz ter que pensar em algo neutro para agradar mulheres é foda. Dane-se vou falar sobre o preço tomate, trigo e do dólar.

Começo a escrever.

O frio que se infiltrou no meu ser, ainda me perturbava, escrevia três linhas, relia para ver se tudo ainda estava fazendo sentido.

Hum, começaram a colocar as cadeiras para as entrevistas individuais, colocam duas na minha frente e duas no fundo da sala.

A Paty se senta no fundo e na minha frente senta-se uma colega dela, baixinha gostosinha e de olhos verdes, uma pena usar uma calçola de vovó tão cortadora de tesão. (Para com isso porra! tu não vieste pra cruzar! foco na entrevista!) 

Começaram as entrevistas individuais e eu ainda lá. Com dificuldade de discorrer o tema.

Como sempre fui um ser analítico, começo a observar as entrevistas na minha frente. Vou analisando o que ela gosta de escutar, o que não gosta e o os possíveis eliminados.

Olho para o relógio, já se passaram 4hs desde que cheguei lá. Não aguento mais essa palhaçada.
Termino a redação mais rápido que pude, falo o que a baixinha quer escutar e vou-me embora.

Não bastava o frio que estava naquela maldita sala, na rua também fazia.
E pensar que de manhã faziam mais de 40 graus.

Que frio!

Segue a vida.




Segunda etapa da entrevista

Saí 30 minutos antes do horário planejado, quero chegar lá cedo para caso eu tenha que preencher alguma coisa e não perca tempo igual da última vez. Chego em cima da hora. Maldito transito do RJ!
Caramba, só tem 6 cabeças contando comigo e apenas uma garota!. Logo depois chegam mais dois atrasados, uma mulher e um cara.

*aqueles que eu imaginei não iriam passar, não estavam lá hehehe.

A etapa desta vez consistia em fazer uma apresentação com slides, trazer um objeto preferido ou que se identificava, dinâmica de grupo e entrevistas com as gerentes do setor.

A Paty magrela continua dando sinais, percebo que ela pode ser casada.
Esperamos chegar as gerentes dos setores.
Vem a gerente que não tinha se apresentado no outro dia.

Pré-balzaca, altura mediana, mais de 80kg, estilo porquinha dos muppets, provavelmente mandona em casa. Diz que no setor o dono sempre dá as caras.
Pensei é essa que eu tenho que agradar!
A balzaca morena chega e então podemos começar as apresentações.

A gerente e seu marido escravoceta.

A Paty decide começar por ordem alfabética. (Que maldição!) Queria começar primeiro para me livrar logo. A primeira foi a mulher que chegou atrasada. Slides com foto da família (porra vai contratar ela ou a família?). Trabalhou em banco (saiu porquê morava longe[aham sei]), passou um tempo no Chile, deu pra um gringo chileno, ficou gravida, o cara meteu o pé, se ferrou e voltou pro Brasil, se dizia tímida e se comportou feito um bicho do mato.

Eu pesando comigo, porra já trabalhou em banco, ganhou uma grana boa e eu até hoje lutando para entrar para qualquer vaga (tem PL que dá pra comprar um seminovo).

Os outros malucos que se apresentaram eram todos de universidades federais, que estavam em fase de conclusão ou já tinha terminado. Alguns com empregos medianos e outros estagiando em lugares ótimos.

Aí que veio a minha ainda não conhecida antagonista. Ela era última antes de mim.
 
Garota retarda, estagiou em tudo quanto é órgão publico, ficou tentando transformar os estágios lixos que ela esteve em algo com importância ou relevante. Disse que tinha o inglês afiado porque passou um tempo lá na casa do caralho.

Eu em minha insignificância estava maquinando minha apresentação. Usando referências dos outros que se apresentaram, pois eu já tinha trabalhado em pelo menos uma empresa de cada um dos FDP  que se apresentaram.

O tempo foi passando. Eu tentando me manter acordado por causa de tanta bosta que a garota falava.

Aí que meu corpo começou a dar os sinais de cansaço, se todos os outros juntos demoraram 10 minutos, ela já tinha tomado pelo menos meia hora. Minha boca começou a ficar seca, pernas dormentes a bunda quadrada. Mexia as pernas o máximo possível para mantê-las com boa circulação.

Merda atrás de merda.
Essa mulher não termina nunca?!

Quando ela terminou de falar, meu alivio não foi mais do que 15 segundos, pois lá se foram mais uns 15 min com as gerentes fazendo perguntas para ela. Coisa que com outros mal tinham feitos duas.

Que maldição, a boca cada vez mais seca, as pernas doendo de tão dormentes, não queria interromper no meio para poder beber água ou tomar um café, a posição das cadeiras me obrigava a ter que passar pelo meio de todo mundo. Respirando cada vez mais fundo, a abstinência de café me matando e o corpo querendo colapsar. Já sabia minha apresentação sairia uma merda.

Mal a maldita terminou de falar eu já fui pegando o controle dos slides da mão dela com um sorriso amarelo (bem daqueles que diz sua FDP).

Levantei o mais rápido possível na esperança que desse tempo suficiente para o sangue voltar a circular pelo corpo e pudesse criar saliva para poder falar. Torcendo que a Paty demorasse em por os meus slides.

A maldita contrariando minhas expectativas e fez na velocidade da luz.

Primeiro slide.
Comecei a gaguejar (más que porra?!!), raras foram as vezes que me aconteceu isto em uma apresentação.

Percebi que estava mais lascado que o garoto nervoso que tinha se apresentado antes, pois ele estava visivelmente nervoso, mas conseguia falar direito e eu nem isso.

Como eu comecei a apresentação.

Me toquei da merda que fiz quando botei poucas informações nos slides, deixei só com tópicos e palavras difíceis, achando que ia lembrar na hora. Respirei fundo, me dei um grande FILHO DA PUTA, abri um sorriso amarelo, botei o ator de stand-up em ação e comecei a improvisar.

Parte da merda foi corrigida, mas a primeira impressão foi para o buraco. Fizeram duas perguntinhas chochas e me retirei com o rabo entre as pernas.

Hora de apresentar os objetos.
Eu escolhi levar um livro que tinha a ver com profissão do fracasso (Administração), pois não seria uma ideia idiota e provavelmente teria outro retarda que iria levar um da própria profissão também, dito e feito, um de economia levou seu livro de economês. Como eu estava em uma das pontas, me prontifiquei a ser o primeiro a se apresentar.

Foi um show, as pessoas adorando aquela macaquice de liderança, inovação, podemos mudar o mundo juntos e etc. Puxei na história mulheres de renome e seus feitos escritos no livro e etc (que não fizeram porra nenhuma , mas que estão na história somente pela tentativa ou pela ajuda de um homem).

Enquanto eu apresentava o objeto, as duas gerentonas boçais não expressavam uma única reação, enquanto a Paty toda pirilampa na cadeira:

-Nossa gostei muito! Você gosta de ler? Tem outro pra indicar? E Game of Thrones? (é safadinha?)

Até que chegou à última pessoa.


Minha antagonista.

Todos tinham tirado seus objetos antes de falar e deixaram em cima de suas mesas, apenas ela deixou para tirar no momento. Quando ela tirou todos tomaram um susto.

Era o quadro da Geraldine Doyle, Não conhece? Foi a modelo que tirou uma foto para trazer mais mulheres para trabalhar nas fabricas durante a segunda guerra (homens estavam morrendo porra!) que logo após foi trabalhar em uma fabrica não aguentou o rojão e pediu demissão com duas semanas de trabalho voltando a ser musicista.

Vocês conseguem é encher o saco isso sim!

Mas que disse que feminista conhece história? Começou aquele papo:

-Este quadro fica no meu quarto me lembrando o quanto estamos lutando todos os dias por um mundo mais igualitário. O quanto ainda temos que conquistar, ela é a minha musa inspiradora.

-Ela mostra como nós mulheres somos tão fortes quantos os homens. E que pudemos também comandar!

Eu só pensando ih fudeu, mais uma feminista chata pra caralho que não entende nem a bosta que come.

Torço para que ela não fique no mesmo grupo que eu na dinâmica.



Dinâmica de grupo.

Me juntei com os mais próximos, o grupo ficou formado só de homens. Até que a Paty sugeriu que cada uma das garotas fosse para um grupo diferente para dá uma quebra e um ar de feminilidade (essa porra pega no ar).

Fudeu! Tomara que a feministinha não venha pro meu grupo.

Adivinha quem chegou?! Sou eu seu abestado!

A filha da puta veio sentar justamente do meu lado.

O que fiz para merecer isso meu deus?!

Ela senta do meu lado como uma pessoa normal.
A dinâmica consistia naquele extremamente manjado teste, eu pelo menos já fiz umas 4 vezes na minha vida, que além de ser preconceituoso, não tem resposta errada! Feito para os energúmenos ficarem discutindo entre si.

Você deve escolher as pessoas que irão morrer. Isto mesmo! Pois você tem que escolher entre 12 personagens, apenas os 06 mais capacitados e deixar a outra metade para morrer, depois dá uma ordem para os escolhidos botando uma justificativa.

O teste é tão besta que você só precisa escolher os que não causariam problemas e eliminar o resto.
O mais engraçado é ver como o empoderamento feminista funciona nestas horas. Aceitou de boa as primeiras escolhas feitas por mim e os outros homens do grupo. Depois os personagens que estávamos em dúvida ela escolheu com a justificativa de inclusão social.  Beleza terminamos as escolhas antes do tempo acabar.

Aí, um filho de uma puta com a cara do Garibaldo começou a querer trazer problemas para o grupo. Querendo colocar o Violinista, narcótico viciado. MÁS que porra! Eu já esperava que iria acontecer isst. Sempre tem o néscio criador de conflitos, só espero que ele não fale essa porra para a entrevistadora.

Começamos a explicar nossas escolhas, enquanto isso a Paty só anotando baboseiras, até que ela pergunta se tinha alguém que discordava da escolha do grupo. Lá foi o Garibaldo Nerd abrir a boca. (PRA QUÊ!!!????)

O que eu queria fazer com aquele FDP naquele momento.

Terminado a dinâmica de grupo, o próximo passo seria as entrevistas individuais com as gerentes dos setores.
Todo mundo pra fora. (Que merda! Não vou ter como saber o que elas querem escutar!)

O primeiro demorou pra cacete.
Enquanto isso fui conversando com os outros candidatos, acabei sabendo existiram outras entrevistas nos dias anteriores para setores diferentes (não é possível!), o imbecil descobriu isto porque ligou pra marcar a entrevista dele para outro dia.

Hora do almoço chegando e os funcionários saindo para bater cartão. O cara nada de sair. Quando resolveu sair, foi embora correndo não trocou uma única palavra com os outros idiotas que estavam no corredor.
Depois de uma eternidade esperando as outras inteligências raras terminarem suas entrevistas,  chegou a minha vez. Já tinha passado a hora do almoço e estava todo mundo voltando.

 A Paty:
-Comesse falando da sua vida, o que você já fez, sua vida profissional e etc..

Aquela altura do campeonato eu já não sabia nem quem eu era mais.
Vamos lá, dou uma respirada funda, começo a falar minhas experiências como babá de peões, o quanto eu sou organizado, como eu botava as porras das empreiteiras que trabalhava pra funcionar. Que apesar de viver botando as obras nos eixos, trabalhar com rotina para mim era sossegado e até o que estava procurando! Só faltei mendigar pela vaga.

Chefinho não está! Eba!

E nada da Peppa Pig ou a Balzaca, darem reações, de aprovação ou negação, isso é desesperador.
Aí comecei a falar da minha vida pessoal. As duas começaram a me achar engraçado (grandes merdas) até que a Piggy me pergunta. E quanto ao casamento? O que acha de se casar?

Aí Não consegui me conter. Tem coisas que não dá para controlar!
Já mandei a real: Nunca irei se casar, se for pra ter filho, eu vou ter, mas eu que vou cuidar. Só abro a exceção de casamento só com gringas porque com as daqui não dá!

Elas riram, terminamos a entrevista e meti o pé. Já estava exausto daquela palhaçada.


Minha esperança de quase nada passou para nula. A resposta sairia sexta mas saiu ontem.

Não passei na entrevista, más noticias vem a jato, como era de se esperar recebi o email bem antes do prazo.

Provavelmente estava no momento errado com as pessoas erradas e fiz coisas erradas.
Poderia apenas não ser o meu dia.


O que eu poderia ter feito diferente? O que vocês acham?

8 comentários:

  1. Fala Pobre

    Gostei do teu blog, bem legal mesmo.

    Cara, o que EU teria feito seria conversar um pouco com a Paty, desenrolar pra conseguir o contato dela. Ela poderia comunicar sobre alguma futura oportunidade de trabalho na empresa ou algo do tipo, e ainda descolaria uma foda fixa, como vc mesmo disse.

    Abç!

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    1. Não coloquei a história depois pq o post ia ficar maior que ele já estava.
      Enfim.
      Eu encontrei com dois colegas de faculdade voltando do almoço. Eles estavam trabalhando na mesma empresa que fiz a entrevista. Eles entraram 2 anos antes da gente se formar. Perguntei sobre tudo da empresa, descobri que era uma merda pelo salário que pagariam durante o período de "estagio", fiz aquele network, mas pelo visto não funcionou.

      Procurei pelo email da Paty no Facebook e pasmem! A idiota utilizou o email da empresa para fazer um perfil. Não seria surpresa se eu a encontrasse no Tinder. hehehe

      Continuo mandando emails para tudo quanto é lugar. Até em obra que não tenho condução to enviando.

      O negocio tá feio por aqui.

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    2. Caralho, ela usou o email da empresa! kkkkk
      Também estou mandando currículo pra td quanto é canto, o rj tá foda mesmo.

      Tem como passar o face dessa garota, fiquei curioso :p

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    3. Bunitinha hein
      Valeu Pobre kkkk

      Abç!

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  2. Cara que merda em, sempre tem uma feminista para atazanar o dia a dia. Já fiz essa dinâmica de escolher quem fica e quem sai , por algum acaso era da deloitte?
    Seeeempre tem essas gordas de RH, é impressionante como puxam saco para as pattys.
    A minha entrevista foi pior, parecia que estava no prézinho com varias crianças barbadas, e sempre ouvindo o mantra, vamos mudar o mundo, esquerdismo bla bla bla.
    Gostei do blog, abraço amigo

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    1. Não, mas pelo visto esse teste é bem manjado nas empresas que trabalham com finanças. hehehe
      Forte Abraço!

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  3. Lamentável.

    Há anos que não faço essas entrevistas, dinâmicas e apresentações ridículas e, pelo seu relato, nada mudou.

    Piranhas feministas e "profissionais" de RH sempre tentando foder com a vida dos outros. Acho que você deveria ter feito a social de sempre (como você havia aconselhado na postagem da "dissimulação"), sendo que, com certeza, a sua vaga foi pro sal quando você meteu a real sobre o casamento e filhos.

    Essas merdas de seleções para trabalhar em empresas é uma titica, só de lembrar dos tempos que fiz essas merdas me dá náuseas...

    Lamento por você não ter conseguido, mas, ao menos, você fugiu de um lugar merda. E a maior prova que é um lugar merda e feito por pessoas de RH merdas é o fato da putinha do RH ter usado o e-mail corporativo na rede social. Totalmente retardada. Sério que ela perguntou sobre Game of Thrones? Realmente, estamos fodidos.

    Quanto àquela palhaçada de levar não sei quem para o abrigo, puta merda, há quase 30 anos, quando terminei o curso técnico, já tinha feito uma jeca-tatutice dessas... e, voilà, a mesma ladainha inclusiva-esquerdista de sempre...

    Espero que as coisas melhorem. RJ é o inferno.

    Forte abraço.

    Fernão Capelo Gaivota

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    Respostas
    1. Sim tudo isso é verdade. Tanto que não tenho nada em comum com ela,
      se eu faço a pesquisa só pelo nome não aparece a dita cuja, mas quando coloco o email entra direto no perfil dela.

      Era muito cansaço, a cara de bosta das duas gerentes combinado com a fome me deixou mais puto. Eu já voltei pra sala pensando aonde iria comer.
      Aí veio com essa pergunta cretina então não tive como segurar.

      Aí essa semana um amigo veio me perguntar como era o processo seletivo de uma empresa X que eu já trabalhei. Uma vaga bosta, mas como tá difícil ele se inscreveu para extra natal.

      Meu conselho foi: Se perguntarem se você tem namorada. MINTA, diga que tem, se for possível compre um anel de latão e diga que está noivando. Pois eles sempre vão te perguntam isso. E se for viado? Do mesmo jeito diga que tem! Descobri o caguete na 2º vez que fui fazer a entrevista e nem na época nem tinha saído da Matrix.

      Ahhh se esse amigo me tivesse feito essa pergunta antes.

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